Life Goes Unoticed
Às vezes a vida parecia imergir sob um oceano negro gélido e profundo de amargor e pesares. Por menos razões possíveis que existissem para se estar triste, era inegável o fato de que a simples felicidade aparente era totalmente forjada. Quando isso acontecia, Ariel Hountcat costumava se trancar em sua concha, uma casca protetora, invisível e insensível, que a isolava de qualquer coisa que estivesse ao seu redor. Ela simplesmente odiava a comunicação quando não estava em um de seus melhores dias. E isso se tornara um fato bastante freqüente desde que ela se mudara para Bucktown. Uma pequena cidade Inglesa, fria como tantas outras, e distante de toda civilização, como Ariel mesma costumava lembrar aos seus pais sempre que se sentia entediada. E isto era bem usual.
Naquela tarde cinzenta de Outubro, enquanto a neve caía em finas camadas, Ariel se encontrava trancada em seu quarto tentando se concentrar em uma revista de fofocas locais resmungando sons ininteligíveis até para si mesma. Seus pais a haviam deixado sozinha como sempre faziam aos sábados, enquanto iam ao cinema para depois irem beber algo pelos pubs no centro. “Para esquecer a vida monótona daquele lugar”, Ariel costumava implicar. Agora, deitada no carpete quente ela se esforçava para não pensar em cinema e pubs – coisas que trariam a sua cabeça o fato dela não possuir uma companhia. E a companhia que ela queria não era uma amiga, isto ela possuía aos montes - era um garoto. Estudava em um colégio somente para mulheres, e isto fazia com que ela praticamente não conhecesse garotos da sua idade. Sua solidão fazia com que ela odiasse qualquer tipo de relacionamento e demonstração de carinho. Fazia caras de repugnância diante de um beijo e em hipótese alguma cogitava abraçar alguém – nem mesmo sua mãe. No entanto, Ariel não era uma pessoa fria, apenas se sentia solitária o suficiente para demonstrar sua insatisfação ao mundo. E era exatamente isso que girava em torno de sua cabeça confusa naquela tarde cinzenta e solitária. Ela simplesmente se levantou e deitou-se silenciosamente em sua cama de casal. Para Ariel, virar as costas sempre era a melhor solução de qualquer problema. Fechou os olhos e em um mínimo instante, o negro inconstante de suas pálpebras fechadas transformou-se em um misto de cores e sons difusos e a garota submergiu em um sono turbulento...
Naquela tarde cinzenta de Outubro, enquanto a neve caía em finas camadas, Ariel se encontrava trancada em seu quarto tentando se concentrar em uma revista de fofocas locais resmungando sons ininteligíveis até para si mesma. Seus pais a haviam deixado sozinha como sempre faziam aos sábados, enquanto iam ao cinema para depois irem beber algo pelos pubs no centro. “Para esquecer a vida monótona daquele lugar”, Ariel costumava implicar. Agora, deitada no carpete quente ela se esforçava para não pensar em cinema e pubs – coisas que trariam a sua cabeça o fato dela não possuir uma companhia. E a companhia que ela queria não era uma amiga, isto ela possuía aos montes - era um garoto. Estudava em um colégio somente para mulheres, e isto fazia com que ela praticamente não conhecesse garotos da sua idade. Sua solidão fazia com que ela odiasse qualquer tipo de relacionamento e demonstração de carinho. Fazia caras de repugnância diante de um beijo e em hipótese alguma cogitava abraçar alguém – nem mesmo sua mãe. No entanto, Ariel não era uma pessoa fria, apenas se sentia solitária o suficiente para demonstrar sua insatisfação ao mundo. E era exatamente isso que girava em torno de sua cabeça confusa naquela tarde cinzenta e solitária. Ela simplesmente se levantou e deitou-se silenciosamente em sua cama de casal. Para Ariel, virar as costas sempre era a melhor solução de qualquer problema. Fechou os olhos e em um mínimo instante, o negro inconstante de suas pálpebras fechadas transformou-se em um misto de cores e sons difusos e a garota submergiu em um sono turbulento...
Comentários
me parece um introdução...
será q ariel irá penetrar o mágico mundo dos sonhos?
no fundo o q todos querem é só ser amados...
;)
A maneira como ela resolvia problemas não é de todo má, sério.
Beijos