Incertezas Destrutivas
A dúvida. Ah, a dúvida. Corrói e angustia. É ou não é? Fico ou deixo? Vamos ou paramos?
Ela me tira do ponto da certeza - óbvio que eu sei que não quero - e me leva ao ponto do quero mas não tenho coragem. Medo de sofrer por você. Medo de destruir o castelo de areia. Medo de dar o passo em falso, e ser tarde demais. Tarde demais para descobrir o que eu realmente quero. Porque às vezes, cuidar em demasia de você significa entorpecer a mim mesma fechando os olhos para as vontades incertas. Ah, se eu acordasse desse sonho e tivesse as respostas na mesa de cabeceira, ordenadas de acordo com a importância da pergunta. Acordar e topar com um ser compreensível a ponto de ser não humano, a ponto de entender minhas instabilidades, e dar espaço suficiente para que eu possa dirigí-las e descobrí-las, e ao mesmo tempo, para que eu possa alcançá-lo. Acordar e ter resolvido sem derramar, ou ter feito alguém derramar uma lágrima.
Acorda, Alice.
Ela me tira do ponto da certeza - óbvio que eu sei que não quero - e me leva ao ponto do quero mas não tenho coragem. Medo de sofrer por você. Medo de destruir o castelo de areia. Medo de dar o passo em falso, e ser tarde demais. Tarde demais para descobrir o que eu realmente quero. Porque às vezes, cuidar em demasia de você significa entorpecer a mim mesma fechando os olhos para as vontades incertas. Ah, se eu acordasse desse sonho e tivesse as respostas na mesa de cabeceira, ordenadas de acordo com a importância da pergunta. Acordar e topar com um ser compreensível a ponto de ser não humano, a ponto de entender minhas instabilidades, e dar espaço suficiente para que eu possa dirigí-las e descobrí-las, e ao mesmo tempo, para que eu possa alcançá-lo. Acordar e ter resolvido sem derramar, ou ter feito alguém derramar uma lágrima.
Acorda, Alice.
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